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Divisas na banca caem mas cobrem necessidades da indústria e companhias aéreas

A venda de divisas pelo Banco Nacional de Angola (BNA) à banca comercial caiu cerca de 10 por cento na última semana, para 325,8 milhões de euros, garantindo nomeadamente necessidades da indústria e das companhias aéreas.

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A informação consta do relatório semanal do BNA, divulgado esta Segunda-feira, sobre a evolução dos mercados monetário e cambial entre 16 e 20 de Janeiro, e contrasta com os 362,1 milhões de euros da semana anterior.

Segundo o documento, consultado pela Lusa, as divisas disponibilizadas - mantêm-se em euros desde Março de 2016 -, em vendas directas equivalentes a 364 milhões de dólares, cobriram, entre outras, necessidades da indústria (40,3 milhões de euros) e das companhias aéreas (26,8 milhões de euros).

Devido à crise cambial, várias companhias aéreas, como a portuguesa TAP, queixam-se de dificuldades em repatriar dividendos das operações no país, por falta de divisas, e já só aceitam pagamentos em moeda nacional para viagens com início em Luanda.

Entre vendas directas e em leilão, o sector petrolífero recebeu no total, na última semana, 89,4 milhões de euros em divisas, enquanto para cobertura de operações de empresas diversas foram atribuídos pelo BNA 19,5 milhões de euros e para o sector da Saúde 17,9 milhões de euros.

A taxa de câmbio média de referência de venda do mercado cambial primário, apurada ao final da última semana, permaneceu praticamente inalterada, nos 166,731 kwanzas por cada dólar e nos 186,285 kwanzas por cada euro.

Contudo, no mercado de rua, a única alternativa, embora ilegal, face à falta de divisas aos balcões dos bancos, cada dólar norte-americano custa à volta de 490 kwanzas.

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