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Economia

Preços subiram quase 42 por cento em Luanda durante 2016

Em 2016 os preços em Luanda subiram praticamente 42 por cento por cento, renovando máximos históricos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola a que a Lusa teve acesso.

Candando:

De acordo com o relatório mensal do INE sobre o comportamento da inflação, os preços na capital subiram de Novembro para Dezembro mais 2,17 por cento, na linha dos meses anteriores, mas abaixo dos quase 4 por cento de Julho.

Neste relatório do Índice de Preços no Consumidor (IPC), Luanda apresentava em Dezembro uma inflação acumulada, a um ano, de 41,95 por cento, contra os 41,15 por cento de Novembro ou os 40,04 por cento de Outubro.

Este registo fica assim acima dos 38,5 por cento de inflação para todo o ano que o Governo inscreveu na revisão do Orçamento Geral do Estado de 2016, aprovada em Setembro último e justificada com a diminuição das receitas fiscais com a exportação de petróleo.

Um pão custava em média, em Luanda, no final de 2016, quase 88 kwanzas, um frango congelado chegava a 1482 kwanzas e o quilograma de carapau a 3.381 kwanzas, enquanto o de arroz estava em 562 kwanzas e o de tomate em 1455 kwanzas, segundo o relatório do INE.

O IPC de Luanda registou aumentos entre Novembro e Dezembro sobretudo nas classes "Bebidas Alcoólicas e Tabaco", com 4,01 por cento, no "Lazer, Recreação e Cultura", com 3,50 por cento, "Bens e Serviços Diversos", com 3,32 por cento, e no "Vestuário e Calçado", com 3,26 por cento.

Já o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) - o INE não divulga dados agregados para um ano para todo o país - registou uma variação de 2,04 por cento (2,29 no mês anterior) entre Novembro e Dezembro.

As subidas no último mês foram lideradas pelas províncias do Moxico (2,23 por cento), da Lunda Sul (2,22 por cento), de Luanda (2,17 por cento) e de Cabinda (2,11 por cento), enquanto na posição oposta figuraram as províncias do Bié (1,60 por cento), do Cuanza Sul (1,86 por cento), do Zaire (1,88 por cento) e do Uíge (1,95 por cento).

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