Em causa está a reclamação de nove meses de salários em atraso, que segundo o secretário-geral adjunto da comissão sindical de trabalhadores da TCUL, Domingos Palanga, não está resolvida.
Em declarações à Lusa, Domingos Palanga referiu que "a situação continua estacionária". "Registamos apenas alguns pronunciamentos de pessoas com alguma responsabilidade, que publicamente se referem à nossa situação", disse o sindicalista, citando o governador da província de Luanda e o assessor principal do ministro das Finanças. "Mas na prática, não estamos a constatar nada", reclamou.
Segundo Domingos Palanga, a greve mantém-se até que haja resolução dos pontos constantes do caderno reivindicativo, aguardando os grevistas a todo o instante o começo das negociações.
"Aguardamos a todo instante o começo das negociações, porque estamos preocupados, cá fora os ânimos estão a alterar, as pessoas estão muito expectantes e ansiosas por uma solução, uma vez que a vida está cada vez mais cara", avançou.
A greve, com 97 por cento de adesão, é protagonizada por 1900 trabalhadores, não tendo aderido à mesma apenas pessoal com cargos de chefia.
A TCUL, maior transportadora do circuito urbano de Luanda, é responsável pelo transporte diário de 100.000 passageiros.