Em declarações na abertura da Expo-Bié 2025, que abriu portas esta Quarta-feira, o ministro realçou o "apoio disponibilizado pelo Fundo de Garantia de Crédito (FGC) às empresas de pequeno e médio porte, para permitir o acesso ao crédito em condições mais favoráveis".
Citado num comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso, Lima Massano referiu que o fundo, com o apoio do Banco Mundial, "foi recentemente reforçado com mais 40 mil milhões de kwanzas, para a cobertura de projectos ligados às cadeias logísticas e de produção que se estruturam ao longo do Corredor do Lobito".
A este instrumento, continuou, soma-se o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário, que recentemente inaugurou a primeira delegação regional no Huambo.
"A este instrumento, junta-se o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), que acaba de abrir a sua primeira delegação regional na província do Huambo, para, de forma mais próxima, fazer chegar as suas soluções financeiras às províncias do centro-sul de Angola", afirmou.
Na ocasião, o governante aproveitou igualmente para lembrar que foi nesta região que foi lançado ao programa 'Transforma Aqui', "apoiado por uma nova linha de crédito operacionalizada pelo FADA, para permitir que a produção agrícola e pecuária possa ser transformada lá onde ela ocorre".
"José de Lima Massano reforçou que o Executivo quer ter pequenas indústrias junto das zonas de produção, para que os produtos possam ser processados, conservados e embalados localmente, criando mais valor, oportunidades e emprego para as comunidades", lê-se no comunicado.
Para incentivar a produção, o ministro fez saber que o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) vai dar início, na nova campanha agrícola, a um "programa de capacitação das cooperativas e pequenos produtores, com o apoio do Fundo Nacional de Emprego de Angola (FUNEA)".
"Aos produtores nacionais apelou para colocarem a energia colectiva, a fim de desenvolverem capacidades produtivas, explorarem o potencial nacional e transformarem-no em bem-estar económico e social", refere ainda o comunicado.
Quanto à feira, que decorre no Cuito até ao próximo Sábado, apontou o facto de se realizar no ano em que o país assinala 50 anos de independência.
"É motivo de orgulho e celebração, mas também de reflexão e de interacção por um desenvolvimento económico mais sustentável, integrado e inclusivo", afirmou.