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Saúde

Especialistas da OMS em Luanda para avaliar quantidades de vacina para combater febre-amarela

Três especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) são aguardados em Luanda para avaliar as quantidades necessárias de vacina para combater o surto de febre-amarela, que Luanda regista desde finais de Dezembro, com um total de oito mortos.

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A informação foi hoje avançada à imprensa pelo ministro da Saúde de Angola, José Van-Dúnem, no final de uma reunião no Governo da Província de Luanda de apresentação do Plano Estratégico de Controlo do Surto de Febre amarela na capital angolana.

Segundo o governante angolano, o país tem disponíveis quantidades de vacinas para o programa de rotina de vacinação contra a febre-amarela, mas não para responder a uma epidemia.

"Mas não é um caso nosso, Há um organismo no seio da OMS que faz o controlo do ‘stock’ de vacinas para responder à eventualidade de surtos de epidemia", indicou o ministro.

José Van-Dúnem disse que os técnicos provenientes do Gabão, Camarões e Senegal são aguardados dentro de dias na capital angolana, estando a sua chegada dependente do visto de entrada.

"Este organismo vai enviar uma equipa de três especialistas ao país, que vai trabalhar connosco e ao mesmo tempo os resultados que nós enviamos para o laboratório da África do Sul vão ser enviados para o laboratório de Dacar, que é o laboratório escolhido pela OMS para certificar os casos de febre-amarela", frisou José Van-Dúnem, acrescentando que os mesmos vêm reforçar a equipa nacional.

Na sua apresentação do Plano, a directora provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, disse que tem-se verificado que grande parte dos cidadãos que possuem cartões de certificação de vacina, não estão, na verdade, vacinados contra a febre-amarela.

"Há muitas pessoas que têm o cartão, mas sem a vacina, fazem a negociação com o técnico e obtêm o cartão sem terem sido vacinadas", criticou Rosa Bessa.

A capital angolana registou, em 2015, uma cobertura vacinal de febre-amarela de 70 por cento, uma redução comparativamente a 2014, ano em que atingiu os 77 por cento.

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