Cada Brigada de Conservação de Estradas é composta por 20 trabalhadores, prioritariamente ex-militares e jovens desempregados, recrutados junto das comunidades adjacentes aos troços que serão intervencionados.
As Brigadas de Conservação são responsáveis pelas acções de corte de capim, limpeza dos órgãos de drenagem, taludes, bermas e reposição da sinalização horizontal e vertical, explica um comunicado remetido ao VerAngola. A par desses trabalhos, os brigadistas também têm como missão detectar o surgimento de ravinas, considerado como o principal elemento de deterioração das estradas.
Em Luanda, os brigadistas estão a actuar nos troços Cabolombo/Barra do Kwanza e Catete/Muxima. Em Cabinda, as brigadas estão presentes no troço Yema/Massabi. Já no Huambo, 12 brigadas estão responsáveis pelos troços Bailundo/Mungo, Huambo/Desvio do Catchungo e Huambo/Tchinjenje. No Bengo, os brigadistas estão no troço Caxito/Nzeto.
O Fundo Rodoviário é o órgão que, a nível da administração indirecta do Estado, é responsável pela manutenção e conservação das estradas da rede fundamental e, desde a aprovação do Estatuto Órgânico, em Outubro de 2015, e nomeação do conselho de administração em Fevereiro de 2016, completa dois anos de realizações.
Ao longo deste período foram intervencionados um total de 35 troços de estradas da rede prioritária, sendo que 30 beneficiaram de trabalhos de conservação e manutenção. Os restantes cinco troços são referentes a obras de tratamento de ravinas, perfazendo um total de 2017 quilómetros de estradas financiados pelo Programa Nacional de Conservação e Manutenção de Estradas.
