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Saúde

Novo banco cirúrgico vai duplicar intervenções na pediatria de Luanda

A pediatria de Luanda conta desde Sexta-feira com um novo banco cirúrgico nos serviços de urgência, para diminuir a longa espera das crianças por uma cirurgia, como perfurações do intestino por febre tifóide, o principal problema.

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O ministro da Saúde inaugurou a primeira das três fases do projecto, orçada em 2,2 milhões de dólares, de um custo total de 5,8 milhões de dólares.

No seu discurso, Luís Gomes Sambo sublinhou que o Hospital Pediátrico de Luanda David Bernardino é o único de referência no país, recebendo pacientes de todas as províncias e todo o tipo de doentes, registando um excesso na procura.

Luís Gomes Sambo elogiou os esforços da equipa de trabalhadores daquela unidade hospitalar para o atendimento de todos os que procuram pelos seus serviços, bem como os progressos registados no âmbito da investigação clínica, importante para a melhoria dos cuidados de saúde.

Por sua vez, a directora-geral da pediatria de Luanda, Vitória do Espírito Santo, adiantou que o bloco que se encontrava em funcionamento possuía apenas duas salas, divididas para cirurgias de urgência e as electivas, facto que fazia com que muitas crianças se mantivessem por longo tempo em lista de espera, por incapacidade de atendimento.

"Com a abertura desta parte do banco futuro vamos duplicar a nossa capacidade de atendimento", referiu a responsável, salientando que os casos cirúrgicos mais frequentes que chegam àquela unidade hospitalar são a peritonite ou perfuração do intestino causada por febre tifóide.

"São cirurgias muito longas, que podem durar seis a sete horas e por dia recebemos cinco a sete peritonite, daí a pressão que sofremos e daí a importância desse hospital ser apoiado", frisou.

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