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Governo garante incentivos fiscais à “Bela”, a cerveja chinesa produzida em Angola

O Governo atribuiu incentivos fiscais, nomeadamente redução no pagamento de impostos, ao investimento realizado pelos chineses da CIF com a instalação de uma fábrica de cerveja em Luanda, em produção há dois anos.

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A fábrica Lowenda Brewery Company, promovida pela China Investment Fund (CIF), foi inaugurada oficialmente a 9 de Outubro de 2014, durante uma visita do Presidente José Eduardo dos Santos, tendo capacidade para produzir um milhão de hectolitros de cerveja por ano.

Trata-se de um investimento privado avaliado em quase 117 milhões de dólares, que implicou a criação de 500 postos de trabalho em Viana, arredores de Luanda, tendo a cerveja, que adoptou a marca comercial "Bela", chegado ao mercado em Maio de 2015.

Agora, por acordo com a Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP) e tendo em conta a reestruturação que o grupo chinês está a realizar na actividade em Angola, foi aprovada uma redução por seis anos, de 45 por cento, nos impostos Industrial, sobre Aplicação de Capital e de Sisa a pagar pela CIF, no âmbito da fábrica de cerveja

Em 2015, o director-geral da unidade, garantiu que a fábrica pretende produzir "a melhor cerveja", não só de Angola, como também de África.

Buhe Bater explicou que os equipamentos foram importados da Alemanha, enquanto o malte e outras matérias-primas necessárias à produção da cerveja são provenientes da República Checa e da Austrália.

A importação de bebidas, segundo dados do Executivo de 2015, cifrava-se anualmente em cerca de 400 milhões de dólares, mais de metade proveniente de exportações de empresas portuguesas, nomeadamente cerveja.

Face à crise e à falta de divisas para a importação, bem como à elevada capacidade de produção instalada no país, a compra de cerveja ao exterior reduziu-se fortemente em 2016.

Em termos de cerveja, refrigerantes, águas, sumos e néctares, a capacidade de produção instalada no país cifra-se em 45,8 milhões de hectolitros, superior em 70 por cento à procura, empregando o sector, de forma directa, cerca de 14.000 trabalhadores.

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