Dos números finais recolhidos em Luanda a 24 de Maio, e das contribuições apresentadas no seu primeiro encontro nacional, o caminho apresentado pelos avicultores para superar os constrangimentos que levaram o sector avícola a operar a 30 por cento da sua capacidade, com mais de 50 por cento dos pequenos produtores totalmente paralisados, é a imediata entrada em funcionamento da Central Avícola de Produção e Distribuição de Insumos.
Quer o Ministério da Economia, em encontro realizado esta semana, quer o Ministério da Agricultura, reiteram que uma central avícola é o caminho para a solução dos desafios que enfrenta sector que, apesar de tudo, contribui satisfatoriamente para a balança comercial nacional.
“Sempre tivemos um parecer favorável quanto à criação da central avícola”, refere o Director Nacional da UTAIP (Unidade Técnica de Apoio ao Investimento Privado) do Ministério da Agricultura, Antonio Sozinho, em comunicado remetido ao VerAngola. O responsável integra a equipa do ministério encarregue de trabalhar em conjunto com a Direcção da ANAVI para uma rápida solução, principalmente para os pequenos produtores avícolas.
De acordo com José Amaro Tati, secretário de Estado da Agricultura, o surgimento da Central Avícola é uma mais-valia para o sector já que irá “disciplinar os preços da matéria-prima”, muito afectados pela acção de especuladores. Desta forma, irá permitir os pequenos produtores acesso aos insumos de produção a preços justos e competitivos, de maneira a que possam produzir ovos e carne a preços igualmente justos para a população.
