A informação consta do relatório semanal do BNA sobre a evolução dos mercados monetário e cambial entre 22 e 26 de maio, e surge após 178 milhões de euros e 97,9 milhões de euros nas duas semanas anteriores.
Segundo o documento, consultado pela Lusa, as divisas disponibilizadas - mantêm-se exclusivamente em euros há mais de um ano -, em vendas directas equivalentes a 161,8 milhões de dólares, cobriram novamente as necessidades de divisas do sector petrolífero (17,9 milhões de euros) e as operações da Indústria (13,6 milhões de euros), mas também do sector da Saúde (8,9 milhões de euros).
Foram igualmente disponibilizadas divisas para a cobertura de salários de trabalhadores expatriados em leilão de preço (17,9 milhões de euros) e para garantir operações com Cartas de Crédito (48,1 milhões de euros).
As operações das casas de câmbio (2,2 milhões de euros) e das empresas operadores de remessas para o exterior (2,2 milhões de euros) voltaram a ser contempladas com divisas pelo banco central, na última semana.
A taxa de câmbio média de referência de venda do mercado cambial primário, apurada pelo banco central no final da última semana, manteve-se praticamente inalterada nos 166,741 kwanzas por cada dólar e nos 186,295 kwanzas por cada euro.
No mercado de rua, a única alternativa, embora ilegal, face à falta de divisas aos balcões dos bancos, cada dólar norte-americano custa à volta de 380 kwanzas.