Ver Angola

Sociedade

INE vai recrutar 92 mil agentes de campo para o Censo 2024

O Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê o recrutamento de aproximadamente 92 mil agentes de campo para o Censo Geral da População e Habitação 2024, que arranca em Julho deste ano. A informação foi avançada por Hernany Luís, director nacional adjunto do INE, no fim de uma visita de trabalho de um grupo técnico do instituto ao município de Talatona para constatar o nível de preparo do censo.

: Facebook INE Angola
Facebook INE Angola  

"Prevemos recrutar a nível de todo o território nacional cerca de 92 mil agentes para junto dos agregados familiares, a 19 de Julho, darem início ao processo de entrevistas", afirmou o director, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

Relativamente ao andamento do processo de preparação do censo, o responsável apontou que o foco recai actualmente em concluir a etapa da actualização da malha cartográfica, apontando que províncias como Cabinda, Cuanza Norte, Bengo, entre outras, já têm esse trabalho concluído.

"Neste momento, estamos focados para fechar essa etapa, que é a segunda e muito importante, que é a actualização da malha cartográfica. Temos províncias que já finalizaram o trabalho, nomeadamente a província da Cabinda, Cuanza Norte, província do Bengo, província do Cuanza Sul e outras que estão em véspera de chegar ao seu termo", disse.

"O que nós temos feito nos últimos dias é reforçar as equipas com aquelas províncias que já finalizaram o trabalho e, é nesta senda, que a província de Cabinda está a apoiar a província do Uíge, a província do Cuanza Sul está a apoiar a província de Benguela, a província do Cuando Cubango está a apoiar a província do Cunene, todo o leste tem praticamente a malha cartográfica já finalizada, portanto, o trabalho da actualização da malha cartográfica podemos dizer satisfatoriamente que está a chegar a seu termo", acrescentou.

Embora não tenha avançado o valor a ser disponibilizado pelo Governo para a concretização do censo, avançou que vão contar com a ajuda de meios do exército para chegar às zonas de difícil acesso. "Há aqui uma disponibilidade da parte do Governo para apoiar esse processo e também das autoridades internacionais que são nossos parceiros. As zonas de difícil acesso estamos a contar com a boa ajuda dos meios que o exército tem à sua disposição (...)" para "permitir chegar junto de Angola profunda", afirmou, citado pela RNA.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.