Ver Angola

Saúde

Sílvia Lutucuta diz que país está mais próximo de começar a realizar transplantes de órgãos

Com a abertura de novas infra-estruturas sanitárias, bem como a formação de equipas multidisciplinares, o país está mais próximo de começar a realizar transplantes de órgãos, considerou a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

: Facebook MINSA
Facebook MINSA  

Segundo a governante, a lei sobre transplantes de órgãos e tecidos humanos, aprovada há sensivelmente quatro anos, permitiu "criar a base legal" para a concretização destes procedimentos.

"A lei veio criar a base legal para a realização de transplantes de tecidos, células e órgãos humanos", afirmou, em entrevista ao Jornal de Angola.

"Com a inauguração de novas infra-estruturas sanitárias e a formação de equipas multidisciplinares, estamos mais próximo de começar a realizar estes procedimentos que salvam vidas", acrescentou a ministra.

Em jeito de análise ao sector por si tutelado, a titular da pasta da Saúde destacou as melhorias alcançadas ao longo dos 22 anos de paz.

"A paz é uma conquista do povo angolano e uma premissa fundamental para garantir o acesso aos serviços de saúde. Desde o fim da guerra civil, em 2002, Angola tem vivido significativas melhorias no acesso à saúde da população. Estes anos de paz proporcionaram uma oportunidade única para implementar e lançar iniciativas estratégicas, que resultaram em avanços notáveis no sector da saúde", disse, em declarações ao Jornal de Angola.

Entre as conquistas alcançadas, Sílvia Lutucuta realçou que "ao longo do tempo", se incorporou "um significativo número de profissionais no sistema de saúde, tendo sido aumentada a força de trabalho, nos últimos anos, para 40,5 por cento, dos quais, 3558 são médicos, 24.652 enfermeiros, 8783 técnicos de diagnóstico e terapêutica, 2817 técnicos de apoio hospitalar e 1328 técnicos de regime geral, além de outros técnicos de saúde, melhorando, consideravelmente, o acesso à qualidade e à capacidade de resolução dos problemas de saúde da população".

Além disso, sublinhou igualmente a "especialização da força de trabalho" neste sector.

"Foram feitos esforços para a especialização médica. Nos últimos cinco anos, especializaram-se 266 médicos e 602 em pós-média. Actualmente, estão em especialização, no país, 3202 internos, sendo 598 médicos de família, que se encontram nos municípios, e 1549 pós-média, para melhorar a qualidade dos serviços de saúde", apontou, acrescentando que o ministério deu início a "um projecto ambicioso de especialização de 38 mil profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica, de regime geral e de apoio hospitalar".

Em termos de infra-estruturas, a governante destacou o crescimento do número de camas. "O número de camas hospitalares cresceu de 13 mil para 41.807, o que significa ter havido um aumento de 28.807 camas. Do número de camas existentes actualmente, 1463 são de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo)", disse, em entrevista ao Jornal de Angola.

"Angola empreendeu um processo substancial de construção e desenvolvimento de infra-estruturas de saúde. Este esforço englobou todo o país, abrangendo os três níveis de atendimento, em particular, nos últimos anos. Angola tem, actualmente, uma rede de serviços com 3342 unidades sanitárias, das quais 19 hospitais centrais, 34 de especialidade, 23 gerais e 172 municipais, assim como 766 centros e 2328 postos de saúde, com o objectivo de fortalecer o Serviço Nacional de Saúde", acrescentou, salientando igualmente a "construção de 18 centros e serviços de hemodiálise, distribuídos por nove províncias".

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.