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Angola regista menos crimes, mas justiça por mãos próprias preocupa

O índice de criminalidade em Angola diminuiu quase 13 por cento no primeiro trimestre do ano, segundo dados do Ministério do Interior, que revela, contudo, preocupação com os casos de justiça pelas próprias mãos.

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Num documento, a que agência Lusa teve acesso, o Conselho Consultivo do Ministério considerou estável a situação actual de segurança pública no país, tendo-se verificado a ocorrência de 16.290 crimes entre Janeiro e Março, menos 2077 face ao período homólogo, destacando-se a redução dos crimes violentos, nomeadamente homicídios, agressões sexuais, ofensas à integridade física e violência doméstica.

O Conselho Consultivo mostra, no entanto, preocupação com "alguns casos de justiça por mãos próprias", que têm provocado perdas de vidas humanas ou incapacidade às vítimas.

Apelou, por isso, à população para que se abstenha de práticas "que lesem a integridade física de outrem e perturbem a ordem e a tranquilidade públicas, tendo em conta que o Estado tem órgãos vocacionados para a garantia da Justiça".

A Lusa solicitou dados sobre o número de casos desta natureza, o que não foi possível obter até ao momento.

Relativamente à sinistralidade rodoviária, o país registou também uma redução, com menos 632 acidentes nas estradas em relação ao período homólogo, o mesmo acontecendo com o número de mortos e feridos, com menos 210 óbitos e menos 855 feridos.

O Conselho Consultivo analisou na Segunda-feira, numa reunião presidida pelo ministro do Interior, Eugénio Laborinho, a situação da segurança pública do país referente ao primeiro trimestre do ano em curso e avaliou várias matérias que regem a organização e o funcionamento deste departamento ministerial.

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