A informação foi confirmada à Lusa pelo representante do FAO no sul do país, Matteo Tonini, estando este projecto, em conjunto com a Embaixada do Japão em Luanda, avaliado em 120 mil dólares.
"O projecto tem uma importância enorme para os produtores do Namibe, porque poderão aumentar o valor das próprias produções, através da conservação e transformação das mesmas, além de reduzir as perdas pós-colheita", explicou Matteo Tonini.
Este centro permitirá conservar produtos quando há excesso de produção agrícola naquela região, o que o representante do FAO considera ser uma alteração significativa, até tendo em conta as prolongadas secas no sul do país.
Em complemento ao projecto financiado pelo Japão, o fundo vai ainda garantir o processo de formação dos agricultores locais sobre a conservação dos produtos com pouco tempo de durabilidade, o que acontecerá logo após a conclusão, este ano, do centro a instalar na capital do Namibe.