Segundo a directora-geral da Gotaze, Ana Marta, a plataforma vai permitir que os operadores tenham disponíveis várias ferramentas úteis para a gestão dos seus serviços.
"A plataforma poderá dar ao turista informações sobre serviços desde hospedagem, alojamento de todas as tipologias, viagens de avião, autocarro ou comboio, pacotes turísticos, aluguer de viaturas, eventos e outras actividades, passeios turísticos, agências de viagens", explicou à Lusa a responsável desta empresa angolana criada em 2019, em Luanda.
A responsável frisou que actualmente estão já efectivos dez operadores, perspectivando-se o aumento a partir desta Quinta-feira, data do lançamento oficial do projecto, cujo investimento inicial estimou em meio milhão de euros.
Ana Marta adiantou que esta é a primeira plataforma do género no país e que tem como principal objectivo impulsionar o turismo em Angola e em África.
A adesão dos operadores é gratuita e a plataforma será rentabilizada com a cobrança de uma taxa sobre o serviço dos operadores, adiantou.
Para Ana Marta, o lançamento da plataforma Gotaze nesta altura "é totalmente propício" e poderá aumentar a visibilidade destes serviços a nível global.
Ana Marta argumentou que a plataforma pode ser acedida em qualquer parte do mundo, podendo ser obtidas informações sobre os vários serviços e efectuar as compras à distância.
"Porque contamos com o sistema de pagamento de referência para nacionais, em tempo real, e o sistema de pagamento Visa para internacionais e pretendemos aumentar esta gama de diversidade de serviços", disse, acrescentando que a plataforma tem um 'call center' direccionado para esclarecer todas as questões ligadas ao sector do turismo.
O número de serviços turísticos em Angola é já considerável, realçou Ana Marta, sublinhando a tendência crescente deste tipo de plataformas que permite ao operador dar visibilidade ao negócio e transmitir a informação destes serviços aos turistas, focando-se exclusivamente na prestação de serviços da sua actividade.
Ana Marta referiu que as províncias de Luanda, Benguela, Huíla, Namibe destacam-se na oferta de serviços, havendo ainda desafios para as restantes regiões do país.
"É um número muito reduzido, existe alguma debilidade a nível de capital humano, de estruturas para a formação do capital humano e acaba sendo um ciclo vicioso", destacou.
