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Diamantes renderam mais de 70 milhões de dólares no primeiro mês do ano

As vendas de diamantes desceram em Janeiro para 72 milhões de euros, devido à quebra em 175.000 quilates no volume exportado, indicam dados do Ministério das Finanças a que a Lusa teve acesso.

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De acordo com informação relativa à arrecadação de receitas com a venda de diamantes no primeiro mês de 2017, Angola vendeu 641.983,42 quilates, por 72,8 milhões de dólares, o que contrasta com os 816.993,92 quilates exportados em Dezembro de 2016, que renderam na altura 82,8 milhões de dólares.

No entanto, o valor pago em média por cada quilate de diamante angolano subiu para 113,43 dólares, face aos 101,46 dólares de Dezembro.

As vendas de Janeiro representaram ainda um encaixe fiscal, em receita para o Estado através de cobrança de Imposto Industrial e pagamento de royalties pelas empresas mineiras, no valor de 2243 milhões de kwanzas (13,4 milhões de dólares).

Os diamantes renderam a Angola 1082 milhões de dólares, uma redução de 100 milhões de dólares comparativamente a 2015, segundo dados avançados em Dezembro pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queirós.

"Em 2016, o subsector dos diamantes registou um bom desempenho no que se refere à produção industrial, tendo-se registado uma diminuição considerável no mercado artesanal motivado pela escassez de divisas no mercado cambial", explicou o ministro.

A produção total de diamantes atingiu os 8.934.000 quilates, o correspondente a 99,21 por cento da meta corrigida de 2016. "Se não tivesse havido uma diminuição considerável na produção artesanal de quase 60 por cento da produção, o volume total de diamantes este ano teria ultrapassado a meta e atingido cerca de 102 por cento da cifra programada" disse o governante.

O ministro anunciou anteriormente a entrada em operação do maior kimberlito do mundo, o Luaxe, na província da Lunda Sul e de outros projectos de média e pequena dimensão nas províncias diamantíferas das Lundas Norte e Sul, de Malange, do Bié e do Cuando Cunango.

"As estimativas da Endiama apontam para um aumento substancial da produção a partir de 2020, sobretudo a contar com o kimberlito do Luaxe", reforçou.

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