Em termos de orçamento total, o responsável – citado pela Angop – referiu que a empreitada se encontra avaliada em 245 milhões de euros, cujos 40 por cento se encontram ao encargo da UK Export Finance, 35 por cento estão sob a alçada do Governo e os restantes 25 por cento correspondem a outros parceiros.
No início desta semana, nomeadamente na Segunda-feira, uma delegação de altos funcionárioa da UK Export Finance visitaram a província de Cabinda, onde aferiram o andamento dos trabalhos do do futuro Aeroporto Internacional de Cabinda e do Terminal de Águas Profundas no Caio, do Porto de Cabinda.
Citado num comunicado do Governo Provincial de Cabinda, a que o VerAngola teve acesso, Simon Bunckenburg, gerente de negócios da UK Export Finance, "confirmou que, depois do Hospital Geral de Cabinda – Ervanário José Luís Sambo, o futuro Aeroporto Internacional de Cabinda é o segundo projecto na província, financiado pela UKEF, tendo avaliado como positiva a visita efectuada".
Já Mara Quiosa, governadora de Cabinda, considerou que a presença da delegação do Reino Unido na província "contribui para reforçar a credibilidade do trabalho já feito" no futuro aeroporto.
Segundo o comunicado, os trabalhos de desminagem e estudos ambientais no sítio do novo aeroporto, na localidade de Sassa-Zau, comuna de Malembo, município de Cabinda, já se encontram concluídos.
"A obra implantada numa área de 860 hectares, com a duração de 48 meses, avaliada em 245 milhões de euros, deve gerar 1500 postos de trabalho, está a cargo da empresa OEC, Odebrecht Engenharia & Construção, e contempla: torre de controlo, quartel de bombeiros, edifício da polícia, 'GSE-Ground Suport Equipment', terminal de carga, terminal de passageiros, uma pista com 3500 metros de comprimento e uma largura de 45 metros, entre outros serviços", lê-se ainda na nota.
Segundo a Angop, a disponibilização dos mais de 90 milhões de euros por parte da UK Export Finance deverá acontecer nos próximos dias.
A delegação britânica, de acordo com a nota do governo provincial, era composta por Simon Bunckenburg, Taiyan Lee, consultora económica e chefe do Departamento de Risco para Ásia, África Austral e Oriental, Andrew Keep, avaliador para projectos de Construção Civil, Infra-estrutura e Energia, Michael Brown, economista de Risco de País, e Dirk van den Berg, chefe de Financiamento à Exportação para África Austral.