A decisão foi tomada na reunião do Comité de Estabilidade Financeira (CEF), órgão responsável pela definição das directrizes e estratégias que visam mitigar o risco sistémico, realizada na passada Terça-feira.
O CEF tem como principal objectivos avaliar os factores de risco sistémico com impacto, efectivo ou potencial, na estabilidade financeira nacional.
Além da reserva adicional para os bancos sistémicos, ficaram também inalteradas a reserva de conservação de 2,5 por cento e a reserva contracíclica de 0 por cento, aplicáveis a todos os bancos comerciais.
O BNA alargou, para 11, a lista de bancos de importância sistémica que estão obrigados a manter uma reserva.
A lista completa é composta pelas seguintes entidades bancárias: Banco Angolano de Investimentos (2,0 por cento), Banco de Fomento de Angola (2,0 por cento), Banco BIC (2,0 por cento), Banco Poupança e Crédito (1,5 por cento), Banco Millenium Atlântico (1,5 por cento), Banco Económico (1,0 por cento) Banco Sol (1,0 por cento), Standard Bank Angola (1,0 por cento), Banco Keve (1,0 por cento), Banco de Negócios Internacional (1,0 por cento) e Banco de Comércio e Indústria (1,0 por cento).
Os montantes de reserva de capital terão de ser constituídas entre Janeiro e Junho de 2024, dependendo das instituições a que são aplicados.
A reserva visa compensar o risco que as instituições de importância sistémica representam para o sistema financeiro como um todo devido à sua dimensão, importância para a economia angolana, complexidade e grau de interligação com outras instituições do sector financeiro e, no caso de insolvência, o potencial contágio destas instituições ao restante sistema financeiro e não financeiro.