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Centro Cultural Português celebra “20 Anos a Partilhar Cultura em Angola”

“A todos aqueles que contribuíram para dar corpo e fazer a história do Camões”. É assim que o Centro Cultural Português em Luanda prestará homenagem aos artistas que ajudaram nestes “20 Anos a Partilhar Cultura em Angola”.

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Das artes plásticas à literatura, da literatura ao teatro, do teatro à música, da música à dança contemporânea, da dança contemporânea à arquitectura, ao longo dos últimos vinte anos, passaram pelo Camões/Centro Cultural Português centenas de criadores, agentes culturais e jornalistas, na sua grande maioria angolanos, mas também de outras paragens, que deram substância e ajudaram a conferir credibilidade ao espaço e à instituição, refere um comunicado remetido ao VerAngola.

Exemplos são alguns nomes consagrados da velha geração, como António Ole, Eleutério Sanches, Van, Jorge Gumbe, Mário Tendinha, ZAN, José Silva Pinto, Jerónimo Belo, Masongi Afonso, Etona, KIDA, Marcela Costa, Isabel Baptista ou Filomena Coquenão. Na literatura por lá passaram nomes como Pepetela, Manuel Rui, José Mena Abrantes, José Luís Mendonça, Carmo Neto, Bonavena, Virgílio Coelho, Adriano de Vasconcelos, Fragata de Morais ou Amélia da Lomba.

O cinema também preencheu estas duas décadas ao serviço da cultura, pelas maõs de António Ole, Jorge António, Ana Miranda, Rui Simões, Maria João Ganga, João Salavisa, entre muitos outros. Já no teatro, para além das largas dezenas de autores, recorda-se José Mena Abrantes, José Teixeira, Osvaldo Moreira, Flávio Ferrão, Frampénio, António Flor, Beto Kassua, Adérito Rodrigues e Anacleta Pereira.

Na dança Contemporânea ficam os nomes de Ana Clara Guerra Marques, Nuno Guimarães e Jorge António e os sete bailarinos da Companhia de Dança Contemporânea.

A história mais recente do Camões, nomeadamente nos últimos três anos, é marcada por algumas inovações na programação, designadamente a apresentação de espectáculos de Dança Contemporânea e do “Há Teatro no Camões”. Pela primeira vez, neste mesmo período, foi organizada uma exposição de street art do artista Januário Jano, que transfigurou as paredes do Centro numa rua de Luanda. Um facto marcante foi a organização em 2015, daquela que viria ser a última exposição do malogrado artista plástico José Andrade (ZAN), que assinalou o regresso ao artista ao contacto com o público de Luanda, após 17 anos de ausência, e que veio a ser a sua despedida.  

Para além da evocação e celebração destes 20 anos, no próximo dia 18 de Fevereiro, o Camões fará a apresentação da sua programação de 2016, onde constam exposições individuais e colectivas de artistas consagrados como VAN,  Jorge Gumbe, António Ole, Mário Tendinha, Gonga, Benjamim Sabby,  Paulo Kussy, Isabel Baptista e Hildebrando de Melo. Entre as supressas estão novas edições do Festival Internacional de Cartoon de Luanda e do “Há Teatro no Camões. Outras actividades previstas são recitais de poesia, homenagens a destacadas figuras, lançamento de obras literárias e o regresso  da Companhia de Dança Contemporânea.

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