Em Dezembro de 2023, o grupo Hoti contava com 19 unidades hoteleiras sob várias marcas como Meliá, Tryp ou Moxxy, sendo 18 em Portugal e uma em Moçambique, que representam, segundo o administrador Ricardo Gonçalves, 2942 quartos em operação.
Destas 19 unidades, apenas uma opera sob contrato de gestão, sendo que as restantes são arrendamentos ou propriedades do grupo.
Este ano, o Grupo tem duas unidades em desenvolvimento que vão somar mais 209 quartos aos existentes. São elas o Innside Braga (109 quartos), cuja obra foi lançada e é a entrada da marca em Portugal, devendo ser inaugurado na Páscoa, e o Meliá de São João da Madeira (100 quartos), que deverá estar pronto no final deste ano ou máximo início de 2025, disse o fundador do grupo Manuel Proença num encontro com os jornalistas, em Lisboa.
Estas duas unidades representam um investimento de 30 milhões de euros, repartido por 15 milhões por casa.
São dois hotéis de "4 estrelas superiores", refere o fundador do Grupo Hoti Manuel Proença.
Questionado sobre planos de expansão internacional, Manuel Proença disse que há pelo menos dois mercados em análise.
"Olhamos para Angola, especificamente para Luanda, e Galiza [em Espanha], que é um mercado natural para nós, que dá continuidade aos nossos hotéis", referiu.
Mais tarde, o responsável admitiu que a construção de uma unidade hoteleira em Luanda poderá dar-se ainda este ano.
Parado continua o projecto para o Largo do Rato em Lisboa, com Manuel Proença a lembrar que o grupo quando comprou o terreno, o projecto para o hotel já estava aprovado, mas que, entretanto, viu a sua construção impedida com o facto de "o projecto arquitectónico não ser adequado para aquela zona". O responsável espera que o assunto venha a ser resolvido ainda este ano.
O Grupo Hoti Hotéis obteve receitas de 102 milhões de euros em 2023, mais 22 por cento do que em 2022 e o valor mais alto de sempre, esperando ainda crescer a facturação este ano para os 110 milhões.
"O ano correu muitíssimo bem e estamos muito satisfeitos. Aproximamo-nos cada vez mais de um dos objectivos do grupo que é ter receitas de 150 milhões dentro de poucos anos", disse ainda Manuel Proença, nesse encontro com jornalistas.
O grupo contava com 1040 trabalhadores no final de 2023.
