A empreitada – que faz parte do leque de obras do Programa Emergencial das Infra-estruturas Integradas do litoral de Benguela – foi considerada por Adérito Tchiuca, director do grupo teatral Damba Maria como uma "grande vitória" para os artistas benguelenses.
Em declarações à Angop, o responsável enalteceu o facto de o governador provincial Luís Nunes ter introduzido esta infra-estrutura no programa de obras, que tem trazido um novo alento e ânimo à classe artística e público.
Adérito Tchiuca afirmou ainda que Luís Nunes foi o único entre os diversos governadores que tiveram passagem, nos últimos anos, por Benguela a conseguir recuperar, pela primeira vez, este cine-teatro, bem como o cine-esplanada Flamingo (Lobito), escreve a Angop.
O director do grupo teatral Damba Maria considerou igualmente que o Monumental não será apenas dedicado ao teatro. Segundo o responsável, a infra-estrutura vai também acolher um leque variado de certames, como por exemplo, conferências, espectáculos de dança, música, etc.
Salientou ainda a reabilitação do interior e exterior do edifício do Monumental, que trará melhores condições de trabalho aos artistas e também a recuperação do cine-esplanada Flamingo.
A inauguração do Monumental aconteceu em 1952. Esta que é a sala de cinema mais antiga de Benguela conta com um total de 884 lugares na plateia, 416 no balcão, 16 frisas e ainda nove camarotes.
Segundo a Angop, a empreitada apresenta uma execução a rondar os cerca de 90 por cento e tem em vista repor janelas, portas, vidros, cadeiras, entre muitos outros problemas.