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Saúde

EUA investem 495 milhões para construção de complexo de saúde e clínicas por todo o país

Um complexo clínico de saúde será construído em Luanda, a partir de 2019, suportado por um financiamento externo de 120 milhões de dólares proveniente da Florida, Estados Unidos da América, e prevê numa segunda fase, orçada em cerca de 375 milhões de dólares, a construção de clínicas de média dimensão nas 18 províncias do país.

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Com o objectivo de combater as lacunas existentes nos sectores da saúde, educação e indústria, o complexo será construído no perímetro da via expressa, numa área de 350 mil metros quadrados, cujas obras deverão ter a duração de um ano e sete meses, e início previsto para Fevereiro de 2019.

O complexo foi desenhado para albergar um centro de hemodiálise com 298 monitores, dois laboratórios para produção de medicamentos naturais e químicos, uma universidade e um instituto superior para formação de médicos naturalistas, afirmou o presidente do conselho de administração da empresa Tchittue Living One Business, José Tchiambula Tchitue, de acordo com a Angop.

As clínicas terão serviços de medicina convencional e preventiva, para ajudar a reduzir a taxa de mortalidade e também para evitar deslocações ao exterior por parte dos angolanos que procuram para várias patologias.

“Todo o financiamento vem da Florida. Nós temos um know how externo, e cerca de 70 por cento já está garantido e é proveniente de Cuba, Espanha, EUA, Brasil, Israel e Portugal”, afirmou o presidente.

A par disso, a Tchittue Living One Business, empresa mentora do projecto, pretende também colocar, em cada centralidade existente no país, um consultório médico para responder à máxima de que os postos de saúde devem estar próximos da população.

José Tchiambula Tchitue informou ainda que as clínicas terão um programa denominado “Nutrir Angola”, onde cada família será médico de si mesmo, e uma espécie de plafond, denominado “Adesão ao combate à pobreza”, que consistirá no apoio a todas as pessoas que vivem com uma renda de 300 a 500 kwanzas. Essas famílias serão cadastradas e terão direito a um cartão de pobreza, consultas médicas grátis, e a 15 mil kwanzas por mês para a sua sustentabilidade.

Esta iniciativa vai empregar um total de 412 trabalhadores, sendo 30 por cento estrangeiros e 70 por cento nacionais, e a concepção das obras estará a cargo de quatro empresas nacionais.

O projecto contempla ainda uma terceira fase, com um investimento de cerca de 18 mil milhões de dólares, e prevê a instalação de clínicas nos países de língua portuguesa.

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