As inaugurações – inseridas no âmbito do Projecto de Promoção da Leitura, que tem em vista o fomento do hábito da leitura e também a promoção do "acesso a livros e recursos literários em comunidades que tradicionalmente têm menos oportunidades" – decorreram na passada Quinta e Sexta-feira.
A directora do Gabinete de Projectos da Fundação BAI, Joseth Rita, disse que com estas novas bibliotecas, se pretende "criar e incentivar" a leitura, bem como "proporcionar o acesso facilitado a materiais educacionais de qualidade".
"Com estes novos espaços, dedicados à promoção da leitura e ao desenvolvimento educacional, pretendemos criar e incentivar o hábito da leitura, proporcionar o acesso facilitado a materiais educacionais de qualidade, fomentar um maior conhecimento e cultura geral e, consequentemente, contribuir para a diminuição do abandono escolar", explicou Joseth Rita, citada num comunicado remetido ao VerAngola.
"As 'Bibliotecas do Kandengue' são um ponto de encontro que permite ampliar as oportunidades de acesso à informação, educação e cultura, aspectos essenciais para o progresso e para a formação de cidadãos críticos e bem-informados. Com a inauguração das bibliotecas do Kandengue, esperamos que estes espaços se tornem em centros de aprendizagem, criatividade e reflexão para todos", acrescentou a directora.
Segundo o comunicado, além de construir as bibliotecas, a fundação também proporcionou formação a 30 bibliotecários, "referenciados pelas instituições onde as bibliotecas foram implementadas".
Quanto ao número de livros, a biblioteca no IMEL é a que possui o maior acervo, contando com aproximadamente 600 livros. Já a biblioteca da Escola Primária N.º 5142 tem mais de 530 livros e a biblioteca na Escola Gaspar de Almeida possui mais de 550 livros.
"Tratam-se de livros de diversas áreas, que permitirão apoiar o crescimento e desenvolvimento sustentável das nossas crianças, que são o futuro de Angola. As 'Bibliotecas do Kandengue' não são apenas lugares de leitura, mas símbolos do poder da educação e do impacto positivo que a cultura da leitura pode ter no desenvolvimento de uma comunidade", disse ainda Joseth Rita, apontando que o objectivo para o próximo ano é "construir e inaugurar mais bibliotecas e expandir o projecto para outras províncias".
Segundo a nota, "através do Projecto de Promoção da Leitura e das Bibliotecas do Kandengue, a Fundação BAI tem como objectivo contribuir para a criação de uma cultura de leitura sólida, oferecendo à comunidade uma ampla gama de livros e recursos educativos, além de estabelecer a leitura como uma prática diária".
Assim, com estas bibliotecas, "espera-se cultivar não apenas crianças leitoras, mas também pensadores críticos, contribuindo para a formação de uma sociedade mais informada", refere a fundação, que diz ainda ambicionar que esta iniciativa sirva de inspiração a outras "organizações e comunidades a reconhecerem o valor da leitura como um instrumento de transformação social, incentivando a implementação de projectos semelhantes, amplificando o acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento pessoal".