De acordo com uma nota do governo da província de Luanda, a que o VerAngola teve acesso, o Presidente partiu do país a partir do aeroporto 4 de Fevereiro.
"Na cerimónia de despedida, no aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda, estiveram membros do Governo, com destaque para o Governador Provincial de Luanda, Luís Manuel da Fonseca Nunes", aponta a nota.
Após esse protocolo, João Lourenço já está em solo sul-africano. Foi durante a tarde desta Quarta-feira que o chefe de Estado desembarcou na Base Aérea de Waterkloof, onde, na companhia da primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, foi recebido por membros do executivo da África do Sul e de Angola, bem como da embaixada angolana naquele país.
Um dos pontos altos da visita é o encontro com o seu homólogo sul-africano. Segundo a Angop, o encontro entre João Lourenço e Cyril Ramaphosa está previsto para esta Quinta-feira.
Ao que se vão seguir diálogos entre as duas delegações, que irão abordar o fortalecimento da colaboração em sectores como energia, defesa, ensino superior, educação, entre outros. Posto isso, serão assinados diversos acordos de cooperação.
A agenda prevê ainda um Fórum Económico África do Sul-Angola, no qual, segundo a Angop, João Lourenço fará um discurso para expor as oportunidades do potencial de colaboração da economia de Angola. Além de João Lourenço, também Ramaphosa falará na ocasião, onde vão estar presentes diversos empresários locais.
Nas vésperas da visita de João Lourenço, o ministro das Relações Exteriores, Téte António, referiu que os dois países querem dar um "salto qualitativo" nas relações, com o destaque a recair nas áreas da agricultura, economia, energia, educação e transportes.
Falando em Pretória (África do Sul), Téte António considerou que esta visita é "a tradução na verdade da vontade política dos dois líderes (...) em imprimir uma nova dinâmica à relação que liga esses países".
"Essa vontade política de nós darmos um salto qualitativo no sentido de imprimirmos um conteúdo adaptado ao nível de relações que temos hoje e sobretudo também ao nível das necessidades e das ambições que cada um dos nossos países nutre", disse, acrescentando: "Neste momento, o salto qualitativo que queremos dar não é só no conteúdo, mas também no ponto de vista dos mecanismos de cooperação que nós estabelecemos".
