O governador da província do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, que disse estar a acompanhar de perto a situação, sublinhou que "o quadro não é bom".
Adriano Mendes de Carvalho, em declarações à Rádio Nacional de Angola, referiu que Terça-feira o conselho da província esteve reunido e ao longo da noite foi acompanhando a situação, tendo-se deslocado, na manhã desta Quinta-feira, ao município fronteiriço do Nóqui verificar as consequências no terreno.
"Temos 13 casas neste momento desabadas, temos muitas famílias fora das suas casas", disse Adriano Mendes de Carvalho, acrescentando que o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, já contactou o seu homólogo congolês sobre o assunto.
O governante frisou que as autoridades angolanas não podem proibir a abertura das comportas, mas esta deve ser comunicada previamente, porque existem famílias ao longo da margem do rio.
"O quadro ainda é crítico, vamos percorrer ainda o rio para ver aonde é que estão estas famílias", disse o governador do Zaire, garantindo apoio aos sinistrados e apelando aos camionistas para que não se desloquem àquele município.