A província mais atingida foi Cabinda (norte de Angola), onde há a registar seis mortes, bem como 13 feridos e um desaparecido na sequência de deslizamento de terras, afogamentos e desmoronamento de muros, disse à Lusa o porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), Félix Domingos.
Na Lunda Sul, duas pessoas morreram devido a descargas eléctricas, a mesma causa das duas mortes na Huíla, província onde há a assinalar também cinco feridos.
Segundo Félix Domingos, não há vítimas em Luanda, a capital, onde choveu também com intensidade nas últimas horas.
O Bengo, a norte de Luanda, é outra das províncias mais afectadas pelas inundações devido ao transbordo do rio Dande.
Toda a região norte de Angola (Cabinda, Zaire, Uíge, Luanda, Bengo e Cuanza Norte) está em estado de alerta para as próximas 24 horas, adiantou o mesmo responsável.
Quanto aos danos materiais, ainda decorre o levantamento, que está a ser dificultado pelo facto de muitas vias estarem intransitáveis e de a chuva continuar a cair, disse Félix Domingos, prometendo um balanço definitivo para depois das 18 horas.
Inundações, casas destruídas, escolas e hospitais alagados, queda de árvores, são algumas das consequências das fortes chuvadas que estão a saturar algumas bacias de retenção.
As comissões de protecção civil municipais e provinciais estão a acompanhar a situação no sentido de mitigar os efeitos da chuva, salientou o porta-voz do SPCB.