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Ministra da Saúde: “Temos-nos concentrado em garantir que a população tenha acesso a mais serviços de saúde”

A propósito do Dia da Cobertura Universal de Saúde (CUS), comemorado esta Terça-feira, Silvia Lutucuta destacou o compromisso do ministério da Saúde em acelerar o cumprimento das acções para garantir que toda a população - mesmo a que enfrenta dificuldades financeiras - tenha acesso aos serviços de saúde.

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Segundo a ministra, o Executivo tem dado prioridade ao sector social, particularmente à Saúde, com investimento no capital humano, o ingresso de novos profissionais de saúde, a expansão de infra-estruturas, a melhoria do acesso aos serviços de promoção, prevenção e tratamento e a reabilitação para acelerar a Cobertura Universal de Saúde em Angola.

"Nos últimos anos, temos-nos concentrado em garantir que a nossa população tenha acesso a mais serviços de saúde e de qualidade, e a alcançarmos vários resultados significativos. Porém, este progresso, embora seja uma boa razão para celebrar, não deve ser uma razão para nos acomodarmos, pois, o caminho para alcançar a Cobertura Universal de Saúde no mundo e, em particular em Angola, ainda é longo. Devemos continuar a trabalhar conjuntamente, investir urgentemente na resiliência do nosso sistema de saúde, a fim de avançarmos para o alcance da Cobertura Universal e de proporcionarmos saúde para todos os nossos cidadãos", referiu a governante, em comunicado remetido ao VerAngola.

Estudos da OMS mostram que, garantir o acesso à saúde para todos pode promover o crescimento económico e o emprego, particularmente para as mulheres, e aumentar as taxas de crescimento económico dos países de baixo e médio rendimento até dois pontos percentuais.

Apesar dos progressos assinaláveis para a melhoria da saúde dos seus cidadãos, em particular na abordagem das doenças infecciosas e das condições de saúde reprodutiva, materna e infantil, a região africana está muito aquém do alcance da Cobertura Universal de Saúde.

Dados da OMS de 2022 mostram que apenas 7 dos 47 países têm uma boa cobertura dos serviços essenciais de saúde, com os governos a financiarem mais de metade dos seus orçamentos de saúde. Os dados registam também progressos limitados na abordagem das doenças não transmissíveis e na melhoria das capacidades dos sistemas de saúde, mas não registam progressos na redução dos riscos financeiros decorrentes do acesso e/ou utilização dos serviços de saúde na região africana.

De acordo com o Representante da OMS em Angola, Humphrey Karamagi, é necessário converter o compromisso político para a Cobertura Universal de Saúde em acções concretas, que tenham impacto na saúde e no bem-estar das pessoas, não deixando ninguém para trás. "Estamos confiantes de que o Governo e o povo de Angola estão a fazer progressos em direcção à realização da Cobertura Universal de Saúde - um importante motor para alcançar a saúde e o bem-estar que a nossa população almeja".

Para o Representante do UNICEF, Antero de Pina, "a comemoração do Dia da Cobertura Universal é uma boa oportunidade para reconhecer o compromisso de Angola em reforçar os cuidados de saúde primários no país, conforme destacado nos compromissos da Declaração de Luanda".

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