A plataforma comporta dicas sobre direitos da criança, cuidados durante a gestação e com recém-nascidos, vacinação, nutrição, a saúde mental e sexual dos adolescentes, assim como a segurança digital, refere uma publicação na página do Fundo.
Conhecida como “Internet of Good Things”, esta foi lançada internacionalmente em 2015, sendo que em Angola a denominação da iniciativa foi adaptada para Internet Que Kuia (https://ao.goodinternet.org), e apresentada publicamente pela primeira vez em 2018. Até ao momento, no país, a plataforma conta com o registo de mais de 500 mil consultas.
A segunda fase da iniciativa foi apresentada esta Terça-feira aos estudantes do Instituto de Saúde Divina Providência, em Luanda, e conta com mais conteúdos para jovens e adolescentes, diferindo aqui da primeira fase do projecto, mais vocacionada para pais e cuidadores de crianças.
O objectivo passa por permitir que mais jovens e adolescentes tenham acesso as informações relevantes para a protecção e desenvolvimento pessoal, refere o UNICEF. O mote é que a informação pode mudar a vida das pessoas. "Uma mãe com informação pode proteger o seu bebé de várias doenças; um líder comunitário com informação pode mudar a vida da sua comunidade ao provocar mudanças positivas de comportamento; um adolescente informado pode ajudar os amigos e colegas a evitar o VIH e a acabar com mitos relacionados com a sexualidade, enquanto as crianças podem aprender sobre os seus direitos", refere a publicação.
O evento de lançamento contou com a participação do Secretário de Estado para o Ensino Pré-Escolar e Primário, Pacheco Francisco, o Director Municipal da Educação do Município do Kilamba Kiaxi, Félix João, a gestora sénior de Responsabilidade Social da UNITEL, Cecília Fernandes, o representante Adjunto do UNICEF em Angola, Andrew Trevett, e mais de 100 estudantes do Instituto Médio.