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Indústria

Produção Industrial subiu 3,8 por cento no 3.º trimestre de 2022

O Índice de Produção Industrial (IPI), do III trimestre deste ano, registou uma variação de 3,8 por cento comparativamente ao período homólogo de 2021, influenciada sobretudo pelo aumento da produção e distribuição de electricidade, gás e vapor, com 7,4 por cento.

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De acordo com o resultado provisório do inquérito à IPI, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), influenciaram também a variação o aumento na captação, tratamento e distribuição de água e saneamento, com 4,8 por cento, as indústrias extractivas, com 4,1 por cento, e as indústrias transformadoras, com 2,4 por cento.

O documento, consultado esta Quinta-feira pela agência Lusa, sublinha que comparativamente ao trimestre anterior, a actividade industrial observou uma variação de ‐1,3 por cento, influenciada pela actividade de produção e distribuição de electricidade, gás e vapor, com ‐6,8 por cento, e indústrias extractivas, com ‐1,6 por cento.

"O índice de pessoal ao serviço, durante o III trimestre de 2022, registou um crescimento de 3,1 por cento em relação ao III trimestre de 2021 (variação homóloga) e de ‐1,0 por cento, quando comparado com o II Trimestre de 2022 (variação trimestral)", revela o inquérito.

A pesquisa indica ainda que o índice das horas trabalhadas registou, no mesmo período, uma variação homóloga de 3,3 por cento e uma variação trimestral de ‐0,6 por cento e que, analisando o índice de produção industrial por tipo de bens, verificou‐se que os produtos de energia, no III trimestre de 2022, foram os que registaram maior variação homóloga, com 4,3 por cento.

O IPI é realizado, pelo INE, com regularidade trimestral, em 398 estabelecimentos seleccionados a nível nacional, com destaque para as províncias de Luanda, Bengo, Cabinda, Benguela, Huíla, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Lunda Norte, Malanje, Uíge, Zaire, Huambo, Namibe e Bié.

A província de Luanda, com 201, é a que mais estabelecimentos possui na amostra, representando cerca de 51 por cento do total.

Dos 398 estabelecimentos inquiridos, durante o período em análise, responderam 355, o que corresponde a uma taxa de resposta de 89 por cento, considerada em termos estatísticos de boa cobertura.

O inquérito tem como objectivo conhecer a estrutura, o crescimento e a produtividade do sector industrial em Angola no período de referência, produzir informação estatística de base para as contas nacionais, Governo, organizações internacionais, académicos, empresários e outros utilizadores.

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