Citado pelo Jornal de Angola, Pitta Grós sublinhou que com o seu arranque as autoridades vão conseguir aceder em tempo real à situação dos cidadãos detidos em prisão preventiva.
Para isso, adiantou o procurador-geral da República, através de um telemóvel terão acesso à circunstância dos presos, quem está e quem foi detido, como se encontra a instrução processual, entre outros processos, escreve o Jornal de Angola.
O responsável, que falava à imprensa depois do acto de tomada de posse de 30 sub-procuradores da PGR e da promoção de 18 vogais para o quinto mandato do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, também mencionou a luta contra a corrupção no país.
Pitta Grós, citado pelo Jornal de Angola, discordou da declaração de que "há inércia" por parte da PGR na luta contra a corrupção, levando em consideração os altos índices de processos-crimes enviados aos tribunais e acrescentou que a PGR, nos últimos cinco anos, foi capaz de multiplicar por cinco o trabalho que não foi executado antes, o que mostra que não há inércia por parte da PGR nesta matéria.
Considerou igualmente que embora as condições de trabalho não sejam ainda adequadas para os magistrados, foi e continua a ser concretizado um enorme esforço para que a instrução deste tipo de processos seja rápida.
Admitiu igualmente que a PGR podia fazer mais, mas existem outros assuntos sociais, profissionais e meios precisos que devem ser solucionados para elevar a motivação dos magistrados e no fim se chegar a resultados ainda melhores do que os antecedentes, escreve o Jornal de Angola.