A responsável – em declarações à Angop no âmbito da 5.ª Feira da Batata e da 12.ª do Natal, a ter lugar no Lubango desde Quarta-feira – esclareceu que antes a produção era duas a três vezes superior à actual.
Entre os motivos que fundamentam essa redução, adiantou, consta o facto de a maioria das plantas possuírem um período de vida adiantado, relacionado com a escassez de tratamento para a sua conservação e desenvolvimento sustentável.
Indicando que cada produtor possui entre três a cinco árvores de pêras plantadas, a responsável disse ainda estarem a "incentivar os produtores" a realizarem novas plantações da fruta, deixando a promessa de que os irão capacitar "sobre novas técnicas" com o intuito de incrementar a produção.
"Estamos a incentivar os produtores a fazerem novas plantações da fruta e vamos capacitá-los sobre novas técnicas, a fim de aumentar o nível de produção", referiu, citada pela Angop.
Ao nível da província da Huíla, esta qualidade de pêra vem sendo produzida desde a época colonial unicamente na Humpata, com maiores quantidades nas comunas das Neves, Alto Bimbi e uma porção na sede municipal, escreve a Angop.
Originalmente designada de 'Pêra Santo António', esta fruta foi baptizada de 'Pêra Natal' por iniciar o seu amadurecimento no final de Novembro e ser apanhada durante Dezembro, contrariamente às outras 11 qualidades produzidas no município.
Segundo a responsável, neste período a procura pelo fruto é elevado, especialmente por residentes do município da Humpata, de outros municípios da província e também de diversas outras zonas do país, devido ao seu sabor adocicado e, em certos casos, farinhento, escreve a Angop.