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Seleccionador Pedro Gonçalves recebe metade dos oito meses de salários em atraso

O seleccionador angolano, o português Pedro Gonçalves, confirmou este Sábado à agência Lusa que a Federação Angolana de Futebol (FAF) já pagou metade dos oito meses de salários em atraso.

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O técnico português, que se recusou a aprofundar o assunto relativo aos salários em atraso, por entender tratar-se de um tema de fórum privado, disse que a FAF prometeu liquidar a dívida a breve trecho.

"Há plano de pagamento que ainda não está completamente concretizado, devido à situação financeira que a Federação Angolana de Futebol enfrenta. Recebi apenas metade dos salários em atraso. A FAF garantiu extinguir a dívida a breve trecho. Eu acredito nas pessoas", disse.

O seleccionador referiu também estar neste momento a trabalhar sem contrato, lembrando que o presidente da Federação Angolana de Futebol, Artur Almeida e Silva, falou, publicamente, sobre a intenção da assinatura do contrato em Janeiro de 2022.

"Não tenho contrato neste momento. O presidente da federação falou sobre a intenção de se assinar o contrato em Janeiro", explicou.

O seleccionador referiu ainda haver, entre as partes, linha de entendimento comum para o futuro.

"A minha continuidade ainda não está definida, mas temos ideias comuns. Acredito no potencial que Angola tem. Pelas dificuldades que já tivemos, acredito que é possível trilharmos um bom caminho para atingir o topo do futebol africano, em quatro anos, começando por qualificar a selecção angolana para o próximo Campeonato Africano da Nações, com as condições de preparação adequadas" referiu.

Em Novembro, Pedro Gonçalves ponderou abandonar a selecção angolana de futebol, devido aos salários em atraso, e lembrou também os problemas administrativos e financeiros que a FAF enfrenta.

Angola falhou o apuramento para a terceira fase de qualificação africana para o Mundial2022, ao terminar em quarto lugar do Grupo F, com cinco pontos, menos nove do que o Egipto, comandado por Carlos Queiroz.

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