De acordo com o director de Operações Portuárias, José Santana, o produto chegou a bordo do navio ATA-M, proveniente de San Lourenzo, na Argentina, sendo o importador o Entreposto Aduaneiro do Lobito.
O responsável acrescentou ainda que o Porto tem condições para a descarga da mercadoria entre cinco a seis dias, dependendo da rotatividade dos camiões, que pertencem ao receptor da carga.
"Como não se trata de sacaria ou big bags, vamos utilizar três tramonhas (equipamento composto por grandes baldes e bombas hidráulicas, acopladas numa armação metálica), para transferir para os camiões", explicou, citado pela Angop.
José Santana acrescentou ainda que a carga nestas condições é de manuseamento mais simples, rápido e menos dispendioso.
Já o agente de navegação do navio, António Cláudio, afirmou que o processo de atracação correu bem, referindo ainda que toda a equipa do navio foi testada à covid-19 antes de atracar.
Este é o primeiro navio que escala o Porto do Lobito com mercadoria para a Reserva Alimentar, tendo o Porto de Luanda já recebido 30 mil toneladas de açúcar.
Recorde-se que o Governo lançou a Reserva Estratégica Alimentar como forma de regular o mercado e influenciar a baixa de preços dos produtos alimentares essenciais que integram a cesta básica.