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Governo provincial de Luanda suspende contrato com operadoras de limpeza

O governo da província de Luanda suspendeu o contrato existente há quatro anos com seis operadoras de limpeza e recolha de resíduos, por incapacidade de suportar o pagamento em moeda nacional, indexado ao dólar.

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Em conferência de imprensa, a governadora da província de Luanda, Joana Lina, disse que quatro das seis operadoras vão continuar a prestar serviço até ao último dia deste ano, enquanto as restantes paralisaram já as suas actividades.

Segundo Joana Lina, citada pela Angop, os contratos foram celebrados em dólares, ao câmbio do dia, e o governo não está actualmente em condições de satisfazer esta obrigação, tendo uma dívida acumulada de mais de dois milhões de kwanzas, compromisso que será cumprido em tempo oportuno.

Joana Lina disse que uma equipa do governo provincial está a certificar o valor em questão para validação, salientando que as regras de contratação vão ser actualizadas, sendo a exclusão de pagamento em moeda estrangeira uma das principais diferenças.

Até que se realizem novas contratações, os trabalhos de limpeza e recolha de resíduos sólidos, até à primeira quinzena de Janeiro, serão garantidos pelas administrações municipais, distritais e pelas quatro empresas que se encontram disponíveis a colaborar.

A governante considerou que devem ser ponderadas e encorajadas a criação de cooperativas de jovens, para fazer o trabalho de recolha de resíduos sólidos nas novas centralidades e no casco urbano, para que se reduzam custos operacionais e se melhore o ambiente na cidade capital.

Luanda produz diariamente 6800 toneladas de resíduos e as operadoras têm capacidade de recolha de apenas 60 por cento.

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