Segundo os dados dos consulados da República de Angola em Lisboa e no Porto (não foi disponibilizada informação sobre os vistos emitidos pelo consulado de Angola em Faro), este número representa um decréscimo de 31 por cento face ao ano anterior.
Desde 2015, ano em que se registou um máximo de 6715 entradas em território angolano, o número de emigrantes portugueses para este país tem vindo a diminuir significativamente: -42 por cento em 2016, -24 por cento em 2017, -36 por cento em 2018 e -11 por cento em 2019.
O Observatório da Emigração justifica a descida com a crise económica: "Tudo indica que aos efeitos da retoma económica em Portugal se tenham somado os efeitos recessivos da crise dos preços do petróleo sobre o mercado de trabalho angolano da imigração, sentidos com mais intensidade a partir de 2016".
Os dados compilados correspondem à soma dos seguintes tipos de vistos emitidos pelos consulados de Angola em Lisboa e no Porto: privilegiado, trabalho (o mais comum), trabalho por protocolo, fixação de residência e outros (estudo e permanência temporária).