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Governo aposta no sector mineiro do Namibe

Diamantino Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, revelou que o Governo continua a apostar no aproveitamento mineiro do Namibe. O responsável adiantou que até ao momento já foram identificadas, juntamente com os operadores de rochas, questões ligadas às tarifas portuárias, transportação e energia.

: Ana Bela Fritz/Angop
Ana Bela Fritz/Angop  

De acordo com o ministro, o Plano Nacional de Zoologia continua a ser trabalhado. Este plano "vai colocar à disposição as cartas zoológicas, os mapas zoológicos com o conhecimento zoológico básico, ou seja, com anomalias e ocorrências minerais, para os investidores continuarem as acções de verificação zoológicas até chegar ao recurso reserva, para uma possível exploração desses recursos minerais", indicou.

O plano, que visa captar investimento através do conhecimento zoológico do país, também prevê a instalação de infra-estruturas e a realização de formação de quadros.

Nesse sentido, foi inaugurada a sede do Instituto Zoológico de Angola e laboratórios em Luanda, Lunda Sul e Huíla. "Na província da Huíla foi construída a primeira fase de um centro de valorização de rochas de ornamentais a ser inaugurado brevemente. Mas já está disponível para os empresários utilizarem para a análise das rochas ornamentais", completou, citado pela Angop.

No Namibe, o titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, indicou que estão a ser realizados estudos de impacto ambiental.

"Há um projecto que não está localizado na província do Namibe, mas que é importante para o Namibe. É o projecto de exploração de ferro da Jamba Mineira, que está em execução. Está também previsto a construção de uma siderurgia nesta cidade".

Quanto à exploração de petróleo na bacia do Namibe, Diamantino Azevedo assegurou que o projecto só avançará quando o meio ambiente e o bem-estar da população estiverem salvaguardados.

Para isso, disse, estão a ser feitos estudos de impacto ambiental e consultas públicas para que os residentes da região possam dar o seu parecer sobre o projecto.

"É natural existir preocupações por parte da população que devem ser expostas e debatidas, em espaços como estes, de forma educada e construtiva. O nosso país possui recursos minerais que devem ser geridos de forma racional", afirmou, citado pela Angop.

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