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Textang II: a funcionar há quase três meses, produção mensal atinge os 250 mil metros de tecido

Jorge Amaral, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Investimentos e Participações IEP, empresa responsável pela gestão da fábrica têxtil Textang II, revelou esta Terça-feira que a produção mensal da unidade é de 250 mil metros de tecido. A funcionar desde Março deste ano, a fábrica ainda está a retomar, de forma gradual, a sua actividade.

: Pedro Parente/Angop
Pedro Parente/Angop  

A fábrica, que fica situada no município do Cazenga, tem uma capacidade de produção de 900 mil metros de tecido por mês. A funcionar desde Março deste ano, com a ajuda de 120 trabalhadores a fazerem um único turno por dia, a fábrica ainda não se encontra a trabalhar a todo o gás, mas os números mostram-se positivos.

Segundo o gestor, a Textang II está a retomar, de forma gradual, as suas operações. O responsável, citado pela Angop, indicou que nos próximos 90 dias a fábrica deverá começar a operar um turno completo com 370 técnicos.

"A nossa previsão é que até ao final do ano, estejamos a trabalhar já com dois turnos, com 740 trabalhadores, para atingirmos o dobro da produção", indicou.

Sobre a matéria-prima, o gestor disse que a unidade tem stock suficiente para dar resposta à produção dos próximos três meses. Contudo, fez saber que a empresa já fez uma nova encomenda, sendo que a remessa deverá vir do Tchad e Benin.

Enfatizou que para a fábrica é crucial que a matéria-prima seja obtida no mercado nacional. Por essa razão, o projecto fez um investimento no pólo agro-industrial de quizenga para produzir algodão. 

"Sem a produção de algodão localmente, não poderemos ser competitivos, de maneira que teremos de garantir a auto-suficiência da matéria-prima para o sucesso deste projecto", asseverou.

De visita à fábrica, Victor Fernandes, ministro da Indústria e Comércio, concluiu que o funcionamento da Textang II é positivo: "Viemos constatar a produção, e ficamos satisfeitos em ver que as condições do acordo da privatização estão a ser cumpridas".

Explicou ainda que a visita se enquadra na revista periódica às fábricas do ramo têxtil, depois da África Têxtil (Benguela), a SATEC (Cuanza Norte) a Textang II (Luanda) terem sido privatizadas.

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