O ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, que esteve presente na cerimónia de recepção oficial das aeronaves, na unidade do Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiros da Catumbela, admitiu que estas aeronaves vão ajudar a reforçar a capacidade da força aérea.
Este reforço visa, sobretudo defender a paz, o território e a independência nacional, considerou. O responsável, citado pela Angop, admitiu ainda que estas aeronaves, por serem modernas, elevam a qualidade da FAN para responder a missões de reconhecimento, de transporte e de combate.
Revelando que este reforço representou um "investimento avultado", o ministro disse ser necessário fortalecer a segurança do país. Com estas aeronaves, a FAN torna-se capaz de, em tempo útil, vigiar o espaço aéreo.
Yuan Mu, representante da empresa CATIC em Angola, deixou a promessa de que a empresa chinesa estará disponível para assegurar a operação e manutenção das K8-W já entregues.
As aeronaves foram compradas pelo Ministério da Defesa Nacional, através da Simportex-EP, à empresa chinesa CATIC. As primeiras aeronaves chegaram a Angola em Janeiro deste ano e já realizaram mais de 1000 voos. O valor pago pelas aeronaves não foi revelado, escreve a Angop.
As aeronaves K8-W têm 11,60 metros de comprimento, 9,63 de envergadura de asas e 4,21 metros de altura. São capazes de transportar vários tipo de armamento, duas bombas de fragmentação aérea, quatro bombas de treinamento aéreo, dois mísseis, entre outros.
Conseguem albergar dois passageiros, tendo autonomia para voar 1900 quilómetros e conseguem chegar aos 800 km/h.
Na cerimónia, que coincidiu com o fim do curso de seis pilotos instrutores, também esteve presente o comandante da FAN, general Altino Carlos dos Santos, o vice-governador de Benguela, Leopoldo Muhongo, o administrador municipal da Catumbela, Fernando Belo, entre outros.
