Esta mudança tem como objectivo adaptar os prémios ao "actual contexto macroeconómico" do país. Em comunicado enviado ao VerAngola, a Deloitte explicou que para que esta nova visão seja concretizada vão criar um Comité Consultivo "que integra um conjunto de personalidades de reconhecido mérito e experiência comprovada no mercado, oriundas do meio académico, que pretendem pensar o futuro de Angola", completando que assim será possível "promover a reflexão e o debate de temas relevantes para a economia, sociedade e desenvolvimento sustentável da Angola".
De acordo com o presidente da Deloitte Angola, José Barata, durante quase dez anos que "os Prémios SIRIUS contribuíram de forma activa para uma cultura de excelência e transparência no mercado". "No entanto, o nosso compromisso em ajudar as empresas e as pessoas a construir uma Angola mais próspera e mais desenvolvida faz-nos querer ir mais além e transformar esta iniciativa, adaptando-a aos novos desafios do país", adiantou.
Com o Think Tank Sirius, José Barata acredita que possa ser feito um "contributo efectivo para Angola, trabalhando de forma mais activa para a construção de uma Angola mais próspera e melhor preparada para os desafios futuros".
Mas como vai funcionar? O Comité Consultivo vai fazer "periodicamente reuniões de trabalho" para que sejam produzidas estratégias "de desenvolvimento para os diferentes sectores da sociedade e, também, para o Executivo, podendo servir de base para o desenho de novas políticas públicas". Depois, no início de cada ano, as ideias e conclusões serão apresentadas num evento.
À semelhança dos Prémios Sirius, os projectos ou empresas que se destaquem "nas áreas da inovação, criação de emprego e diversificação da economia" serão distinguidos no evento anual.