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Defesa

Comissário da Polícia Nacional condenado a quatro anos e meio de prisão efectiva

O Comissário Francisco Massota – acusado pelos crimes de burla por defraudação e conduta imprópria – foi condenado a quatro anos e meio de prisão efectiva. O Comissário estava acusado de alegadamente ter cobrado mais de 26 milhões de kwanzas a mais de 100 pessoas para que estas entrassem na polícia.

César Magalhães:

De acordo com a sentença, a agente Elizandra Tomás, que também se sentou no banco dos réus juntamente com o comissário, foi condenada a dois anos e meio de prisão efectiva. Já a agente Márcia Crispim, também alegadamente envolvida no esquema, foi sentenciada a um ano de prisão correccional pelo crime de conduta imprópria.

O comissário e Elizandra Tomás foram ainda despedidos da Polícia Nacional e obrigados a reembolsar todos os visados no esquema, escreve o Novo Jornal.

Os restantes envolvidos neste caso – o intendente Veloso Francisco Moisés, a sub-inspectora Elsa Maria Manuel Neho, o sub-inspector Belchior Kssendala Venda – acabaram por ser absolvidos dos crimes que lhe foram imputados.

A defesa do comissário e de Elizandra Tomás já apresentou um recurso da sentença, que já foi aceite. Os réus vão continuar em liberdade até que o Supremo Tribunal Militar se pronuncie sobre o documento apresentado.

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