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Economia

AIPEX quer atrair investidores de 21 países para Angola

A Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) está a trabalhar para atrair investidores de 21 países, entre eles Portugal, para os setores da agricultura, pescas, turismo, educação, saúde e infra-estruturas, considerados prioritários para Angola.

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A indicação foi avançada no Cairo à Angop pela administradora da AIPEX, Sandra Dias dos Santos, na sequência da presença da instituição na 1.ª Feira Comercial Interafricana (IATF/2018), que está a decorrer no Egipto desde Terça-feira, e na qual participa uma delegação nacional de 60 empresas.
Entre os 21 países, e além de Portugal, integram a "lista" o Brasil, África do Sul, Reino Unido e Bélgica, os cinco Estados seleccionados no âmbito do Projecto de Captação de Investimento Privado (PROCIP) aprovado em Conselho de Ministros, em Outubro último.

Sandra Dias dos Santos adiantou que, desde Junho deste ano, foram registadas 58 propostas de investimento privado, avaliadas em 469 milhões de dólares, indicando serem boas as perspectivas, tanto mais que Angola está a dar passos na melhoria do ambiente de negócios no país.

Em relação à participação na feira, para a qual estão registados quase 1100 expositores de 42 países, afirmou que o evento está a ser proveitoso, na medida em que tem permitido a troca de experiências com os outros expositores, visando a captação de investimento para o país.

Além dos nove sectores prioritários em que AIPEX pretende atrair investimentos, Sandra Dias dos Santos referiu que, nos primeiros dois dias de feira, identificou também o sector de produção de medicamentos, explorado por empresários egípcios, que possuem uma forte experiência neste ramo de actividade.

O segundo dia da IATF/2018, organizada pelo Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank) e em que são esperados 25 mil milhões de dólares em transações comerciais e 70 mil visitantes, também foi dedicado à AIPEX, que manteve um encontro de esclarecimento sobre a Lei do Investimento Privado.

Igualmente citado pela Angop, o diretor-geral do Conselho Nacional de Carregadores (CNC), Catarino Fontes Pereira, considerou que o certame é uma "boa oportunidade para interação" com as empresas e investidores. Fontes Pereira acrescentou que o CNC está a apresentar aos visitantes e outros expositores as plataformas logísticas que estão a ser desenvolvidas no país.

No âmbito do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018/2022, o CNC tem quatro plataformas em três corredores principais - Malanje, Lobito e Moçâmedes - onde se estão a desenvolver as respectivas plataformas logísticas para facilitar o transporte, armazenagem e distribuição de produtos.

Durante o segundo dia da feira, a organização técnica de Angola, coordenada pela CEEIA, incitou empresas SODIAM, Refriango, AIPEX, BDM, Federação das Mulheres Empresárias e Empreendedoras de Angola (FMEA) e ao grupo de dança Bale, para falarem dos seus ramos de actividade.

Segundo o programa da feira, esta Quinta-feira no Pavilhão Multissetorial de Angola, as atenções vão recair sobre as empresas Miracel, AIBA, ANIMA, Eventos Arena, Catoca e Angola Cables, que vão partilhar com outros expositores experiências das suas empresas.

Um momento cultural e de degustação de produtos angolanos também vai dominar o terceiro dia da maior montra comercial africana.

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