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Portugal ultrapassa China e volta a liderar importações angolanas

Portugal voltou a ser o país que mais vendeu a Angola no segundo trimestre de 2018, com um crescimento das exportações superior a 61 por cento face ao período anterior, chegando aos 129.085 milhões de kwanzas (446 milhões de euros).

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Os dados constam da folha de informação rápida sobre comércio externo relativo ao segundo trimestre de 2018, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), consultado pela Lusa. O documento confirma que Portugal voltou a ultrapassar a China (importações angolanas), com um volume de negócios que se ficou pelos 85.044 milhões de kwanzas (294 milhões de euros, à taxa de câmbio de então).

No trimestre anterior (Janeiro a Março), a China liderou entre os países que mais venderam a Angola, num volume total de 105.500 milhões de kwanzas (399 milhões de euros, à taxa de câmbio de então), tendo destronado, na ocasião, Portugal do primeiro lugar.

O documento do INE refere que Portugal atingiu uma quota de 17,5 por cento de todas as importações angolanas.

A China, que viu as compras angolanas caírem 19,4 por cento do primeiro para o segundo trimestre de 2018, representa agora uma quota de 11,5 por cento do volume total importado por Angola.

Durante o período analisado pelo INE, o Reino Unido viu o seu volume de importações crescer 7,3 vezes, tornando-se assim o terceiro principal país fornecedor de Angola.

No segundo trimestre, as importações de origem britânica alcançaram os 62.613 milhões de kwanzas (216 milhões de euros, à taxa de câmbio de então), um aumento de 631,3 por cento face aos 8.562 milhões de kwanzas (29 milhões de euros, à taxa de câmbio de então).

No plano inverso, a China reforçou a posição de maior comprador de Angola, com uma quota de 57,9 por cento das exportações angolanas no período analisado (essencialmente petróleo). Traduz-se em vendas globais de 1363 biliões de kwanzas (4718 milhões de euros, à taxa de câmbio de então), um crescimento superior, em valor, a 24 por cento, face às compras realizadas pela China no primeiro trimestre de 2018.

O petróleo bruto representou um peso de 96,1 por cento de todas as exportações angolanas no segundo trimestre de 2018.

Portugal foi apenas o oitavo destino das exportações angolanas, representando um volume de negócios de 55.498 milhões de kwanzas (192 milhões de euros, à taxa de câmbio da então), com um aumento de 1,8 por cento face ao trimestre anterior, mas ainda assim uma quota de apenas 2,4 por cento.

Globalmente, as exportações angolanas aumentaram 18,5 por cento no segundo trimestre, para um volume de negócios total de 2,356 biliões de kwanzas (8156 milhões de euros, à taxa de câmbio de então), acompanhando o aumento das importações, que também cresceram, 20,5 por cento, para 737.945 milhões de kwanzas (2554 milhões de euros, à taxa de câmbio de então).

Durante segundo trimestre de 2018, a balança comercial de Angola, incluindo reimportações e reexportações, registou um saldo positivo superior a 1,618 biliões de kwanzas (5600 milhões de euros), um aumento superior a 17 por cento face ao período anterior.

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