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Economia

FMI e Banco Mundial atentos a mudanças em Angola

O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial estão atentos às mudanças executadas no país pelo Presidente, garantiram as duas organizações à agência Lusa. O FMI diz que "mudanças pessoais são uma prerrogativa de cada Estado membro, por isso não há comentários a fazer", mas garante que continua a monitorizar a economia do país.

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"Em termos da nossa visão sobre os desafios económicos e oportunidades, concluímos recentemente uma visita a Angola e emitimos uma declaração. A economia de Angola continua a gozar este ano de uma recuperação ligeira, mas ainda enfrenta desequilíbrios macroeconómicos significativos que precisam ser enfrentados de forma decisiva", disse à Lusa o porta-voz do FMI.

O Banco Mundial garantiu à Lusa que "continua a trabalhar com o governo de Angola para reduzir a pobreza e promover a prosperidade para todos os angolanos" e lembrou a recente visita do seu vice-presidente para África, Makhtar Diop, durante a qual teve reuniões com o Presidente João Lourenço e vários membros do executivo.

Nesses encontros, explica o porta-voz do da organização, foram "discutidas oportunidades para Angola acelerar o seu desenvolvimento potenciando sectores não ligados ao petróleo, nomeadamente no sector privado da agricultura e energias renováveis, e a forma como melhor usar o capital humano do país para o seu desenvolvimento a longo prazo".

Durante a visita, o ministro das Finanças também solicitou ao Banco Mundial a realização de um estudo que identifique as ineficiências que existem no país sobre o desenvolvimento do sector privado, bem como a indicação de soluções para melhorar o ambiente de negócios.

"O Banco Mundial também está a apoiar Angola a melhorar o seu ambiente empresarial", disse a organização à Lusa, indicando como resultado desse trabalho a subida do país na lista "Doing Business Report" da posição 182.ª para 175.ª dos países onde é mais fácil fazer negócios.

Neste momento, o Banco Mundial financia sete projectos no país, um investimento de 806 milhões de dólares, nos sectores das águas, agricultura, saúde, desenvolvimento estatístico, educação, e protecção social.

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