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Defesa

Mobilizados mais de 100.000 efectivos da polícia para segurança na quadra festiva

A Polícia Nacional mobilizou mais de 100.000 efectivos para a quadra festiva, apoiados por mais de 1500 viaturas, para "garantir segurança e tranquilidade aos cidadãos", nesta fase do ano, foi anunciado.

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A informação foi transmitida pelo chefe do Posto de Comando Central de segurança da quadra festiva em Angola, comissário Caetano Quiar, quando falava no final de uma reunião que avaliou o estado de prontidão dos efectivos para a operação.

"Temos mobilizado a nível do Ministério do Interior mais de 100.000 efectivos da Polícia, mais de 1500 viaturas, mais de 700 motorizadas, para que haja um policiamento ostensivo, de visibilidade, para garantir a segurança pública no país", disse.

De acordo com o oficial da Polícia, o que se pretende "é que essa quadra festiva decorra num ambiente social de tranquilidade", sendo o principal objectivo garantir que os cidadãos realizem as suas festas com segurança, sem "os incomodar". "Para esta garantia teremos presença policial em todos os pontos de bairros críticos, o ideal é que não haja qualquer ocorrência", referiu.

Na abertura dos trabalhos, o ministro do Interior, Ângelo Veiga Tavares, assegurou que a prevenção da criminalidade, o combate à especulação e o açambarcamento vão dominar as acções da Polícia neste período, realçando que a postura dos efectivos será fiscalizada.

Por seu turno, o comissário Caetano Quiar assinalou igualmente a relevância da inspecção nas acções dos efectivos da Polícia Nacional, garantindo que irá "responsabilizar qualquer atitude indecorosa".

"A todos efectivos exige-se rigor e disciplina, por isso não se vai permitir actos indecorosos por parte dos nossos efectivos, para tal, e no âmbito desta operação, estão criadas equipas de inspecção e todo aquele efectivo que tiver uma conduta indecorosa será responsabilizado", assegurou.

Segundo ainda Caetano Quiar, no quadro da "Operação Luvuvamu 2017/2018", que teve início em Novembro, na sua primeira fase, foram detidos mais de 400 cidadãos implicados em diversos crimes e apreendidas mais de 100 armas de fogo.

"E também a recolha de mais de 30.000 cidadãos estrangeiros em situação migratória irregular no país, maioritariamente da RDC (República Democrática do Congo), assim como a saída voluntária de muitos outros", apontou.

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