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TAAG estreia-se a voar para Maputo. Paris e Londres serão novas rotas

A transportadora aérea angolana iniciou este ano a sua transformação em ‘hub’ de tráfego aéreo na África subsaariana, com a chegada ao país, em 2016, de dois aviões Boeing 777-300 ER.

Bernardo Acosta Gutiérrez: TAAG Linhas Aéreas de Angola (Escala Havana)
TAAG Linhas Aéreas de Angola (Escala Havana)   Bernardo Acosta Gutiérrez

Em comunicado, distribuído à imprensa com o balanço do ano que está a terminar, a transportadora refere que a recepção das duas aeronaves de logo curso permitiram à companhia aérea nacional expandir a sua rede de destinos.

Para o efeito, os horários foram "radicalmente" alterados, assegurando assim que os voos regionais conectem com os voos internacionais para a Europa, América do sul e Cuba, o que produziu um volume significativo de passageiros em trânsito e carga via Luanda, "impulsionando a receita quando o mercado local está deprimido".

"Com o benefício desses passageiros em trânsito, foi possível a TAAG abrir também a nova rota para Maputo (Moçambique) e aumentar frequências para Portugal, para dois voos diários, para a África do Sul para 10 voos por semana e para o Brasil para quatro voos por semana", lê-se no documento.

A TAAG opera desde Setembro passado com oito 777 da construtora norte-americana, perspectivando a estreia de novas rotas de Luanda para Paris e Londres, além das actuais ligações para Portugal.

A companhia aérea congratula-se com o aumento de vendas de bilhetes por conta da modernização da sua página na Internet, tendo a comercialização passado dos dois milhões de dólares, em 2015, para mais de 20 milhões de dólares, este ano.

Para 2017, a TAAG compromete-se a continuar a aposta na formação dos seus quadros e colaboradores nacionais, para adquirirem competências e capacidades para assumir posições de maior responsabilidade na companhia.

Um centro de formação para o treino de salvamento e evacuações, combate a fogos e sobrevivência em água foi inaugurado pelo ministro dos Transportes, Augusto Tomás, localizado no aeroporto internacional 4 de Fevereiro.

No comunicado, a TAAG adianta que trata-se de uma parceria entre a transportadora e a empresa privada Lunnar, estabelecida em meados deste ano, para a conversão de um dos Boeing 737-200 da TAAG já fora de serviço, num dispositivo de treino de procedimentos de emergência e segurança.

Este projecto vai evitar o envio de pilotos e assistentes de bordo para o Brasil para a realização do seu treino recorrente e obrigatório.

Na sua intervenção, a Presidente do Conselho de Administração da Lunnar, Ana Paula dos Santos, frisou que apesar de provisório, o centro vai ajudar a reduzir os gastos da TAAG no treinamento do pessoal navegante.

O arranque das obras do centro definitivo deverá ocorrer nos princípios de 2017.

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