Em comunicado, a companhia aérea nacional refere que o prejuízo previsto para o ano que agora finda já inclui a absorção de 51 milhões de dólares de custos não contabilizados aos anos entre 2012 e 2015.
A redução significativa dos prejuízos deve-se, segundo a nota, à poupança de custos no valor de 70 milhões de dólares, este ano, no âmbito do Plano de Negócios para poupar 100 milhões de dólares até 2019.
"Durante o decorrer deste ano, a TAAG focou a sua atenção em todos os detalhes de custos que estão sob seu controlo e com sucesso notável, onde as poupanças alcançadas falam por si mesmas", refere o comunicado.
Os bons resultados alcançados são ainda justificados com o aumento de consciência pela companhia do dinheiro que gasta e na melhoria dos sistemas e processos para o controlo dos custos "de forma a evitar desperdícios".
A falta de divisas no país resultou também no aumento das vendas em moeda nacional, registando-se um crescimento de 16 por cento, de 55 mil milhões de kwanzas para 64 mil milhões de kwanzas.
A TAAG é gerida desde 2015 pela Emirates ao abrigo de um contrato com o Governo angolano que deverá terminar em 2019, com resultados operacionais positivos de 100 milhões de dólares.