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Saúde

Angola compra anti-retrovirais para manter assistência a 90.000 seropositivos

O ministro da Saúde admitiu Quinta-feira a insuficiência de anti-retrovirais no país para assistir, de forma gratuita, mais de 90.000 pessoas seropositivas que são acompanhadas.

Jagadeesh Nv:

Luís Gomes Sambo presidiu, em Luanda, ao acto central das comemorações do Dia Mundial de Luta contra o HIV/SIDA, que se assinalou Quinta-feira, tendo rejeitado um cenário de ruptura de anti-retrovirais no país, salientando que o ministério está em processo de aquisição dos mesmos.

"Em breve teremos os stocks em quantidades suficientes", disse Luís Gomes Sambo, sem adiantar números, em declarações à rádio pública.

Segundo o titular da pasta da Saúde, com a nova estratégia adoptada pelas autoridades sanitárias, de reforço e melhoria dos testes e tratamento, "as necessidades aumentam".

"E é preciso também termos a capacidade orçamental para acompanharmos essas necessidades", frisou.

Acrescentou que o paío começou já a implementar a estratégia mundial para diagnosticar 90 por cento das pessoas que vivem com o HIV, tratar com anti-retrovirais e manter o mesmo número em tratamento.

"Nós já fizemos este exercício e decidimos iniciar com a nova estratégia de 90 90 90 na província de Luanda, na medida das nossas possibilidades. Também contamos com a compreensão e cooperação de agências internacionais que connosco trabalham", referiu. 

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