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Relações Portugal/Angola "são muito boas e têm muita margem para progredir"

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, garantiu que as relações político-diplomáticas entre Portugal e Angola "são muito boas e têm muita margem para progredir" e não podem ser confundidas com negócios, nomeadamente o caso BPI.

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Questionado se o caso BPI prejudicou as relações entre Lisboa e Luanda, o chefe da diplomacia portuguesa negou. "Aquilo a que chama os acontecimentos do BPI não tem nada a ver com as relações políticas e diplomáticas entre Portugal e Angola", afirmou, falando aos jornalistas à margem de um encontro com políticos lusodescendentes na sede da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), em Lisboa. "As relações de cooperação entre Portugal e Angola são muito boas e têm muita margem para progredir", disse.

Sobre as críticas ao Governo português feitas pela Santoro, 'holding' controlada pela empresária Isabel dos Santos, e questionado sobre possíveis retaliações de Luanda, Santos Silva afirmou ser ministro dos Negócios Estrangeiros: "Não tenho nada a ver com negócios", sublinhou.

"É preciso separar com clareza. Não confundamos questões que têm a ver com negócios e o ambiente institucional dos negócios e questões que têm a ver com as relações político-diplomáticas", disse, acrescentando, depois de questionado sobre o facto de a empresária Isabel dos Santos ser filha do Presidente: "Eu sei distinguir as coisas e não trato de relações externas com base em relações familiares".

O chefe da diplomacia portuguesa salientou que o Governo português está a trabalhar no aprofundamento das relações com Angola e, em particular, a preparar a próxima visita do primeiro-ministro, António Costa, a Luanda, cuja data não quis revelar.

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