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Luanda: Cimeira extraordinária dos Grandes Lagos discute crise no Burundi

A cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) decorre na próxima segunda-feira, em Luanda, tendo em agenda, entre outros assuntos, a crise actual no Burundi.

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Em declarações hoje à agência Lusa, o director para África e Médio Oriente do Ministério das Relações Exteriores de Angola, Joaquim Espírito Santo, disse que estão confirmadas as presenças da maioria dos chefes de Estado da região, com excepção dos Presidentes do Quénia e do Ruanda, por questões de agenda.

Segundo Joaquim Espírito Santo, inicialmente a cimeira foi convocada para balancear a situação na região, essencialmente na República Democrática do Congo, na República Centro-Africana e no Sudão do Sul. "Mas, agora, associa-se mais um ponto, porque é uma situação actual, a situação no Burundi, que é também um assunto a ser abordado pelos chefes de Estado e de Governo, para a busca de soluções para o problema", referiu Joaquim Espírito Santo.

O Burundi tem assistido a protestos violentos, desde 26 de Abril, depois de o Presidente Pierre Nkurunziza ter anunciado que ia concorrer a um terceiro mandato, uma decisão que a oposição e organizações de defesa dos direitos humanos dizem ser inconstitucional. Os violentos protestos já provocaram pelo menos 20 mortos.

Os ministros das Relações Exteriores e dos Negócios Estrangeiros da CIRGL reúnem-se na sexta-feira em Luanda, para preparar a cimeira, depois de reuniões anteriores das chefias de Estado-Maior General e dos ministros da Defesa, também esta semana.

Angola preside há um ano à CIRGL, organização que integra ainda o Burundi, Congo, Quénia, República Centro Africana, República Democrática do Congo, Ruanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, e Zâmbia.

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