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Economia

Empresários angolanos e chineses estudam parcerias para investir em vários sectores

Mais de 600 empresários angolanos e chineses estão interessados em intensificar parcerias, em diversos sectores económicos em Angola, com destaque para agricultura, indústria e infra-estruturas, anunciou o presidente da Câmara de Comércio Angola e China.

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Manuel Arnaldo Calado, em declarações ao Jornal de Angola, durante a inauguração do condomínio Pérola Imperial, afirmou que a instituição trabalha na criação de condições para que os empresários e investidores chineses continuem a olhar para Angola com confiança e a investir cada vez mais no país. 

O gestor da Câmara do Comércio Angola e China revelou que a concentração de investimentos chineses, em Luanda, deve-se a uma ausência de coragem e de determinação dos empresários angolanos em realizar negócios e investimentos noutras regiões do país.
 
“Os empresários chineses vêm pela mão dos angolanos, desembarcam todos aqui. Já existem muitos chineses a investir fora de Luanda”, referiu.

O líder associativo lembrou que a Câmara de Comércio Angola e China tem por finalidade promover e apoiar os empresários a investirem na China e em Angola, fomentando trocas comerciais e tecnológicas.

“A Câmara de Comércio Angola e China é um espaço único, profundo e, por isso, privilegiado para compromissos que garantam a tradução efectiva das disposições e projecções económicas dos executivos de Angola e da China, uma vez que agrega os líderes económicos chineses em Angola e, por simpatia, agregará os principais operadores económicos angolanos”, referiu.

Manuel Calado realçou igualmente que “seria bom agrupar estes interesses privados dos chineses aos nossos. Temos vários empresários que, infelizmente, carecem de fundos, têm espaço e ideias, mas faltam-lhes dinheiros”, disse.

O gestor sublinhou ainda que o mais importante no negócio é a confiança mútua. “Nos negócios, é fundamental que não exista desconfiança e é a coisa que os chineses não tinham anteriormente”, afirmou o responsável. 

Calado apelou aos empresários angolanos para serem mais organizados e credíveis para beneficiarem de investimento dos empresários chineses. “Existem empresários angolanos que dizem aos seus colegas chineses uma coisa e fazem outra. Isto prejudica a nossa boa relação”, concluiu.

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